sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Dia 2 - Ubud - take 2

   2 de Dezembro de 2016

   Ubud é uma cidade no centro de Bali e por isso é da mais características, tanto nos hábitos como na arquitetura.
   No dia anterior, a Nana (rececionista do hotel) sugeriu que fizemos uma "tour" pelos pontos de interesse de UBud com o seu irmão que é taxista. Depois de analisarmos os locais que pretendíamos conhecer e o preço negociado, decidimos que era mesmo a melhor opção. Pagámos 450.000 rpi para uma "tour" de 8 horas.
 Nunca conseguimos dormir muito. Acordámos cedo e fomos para a receção às 9h00 onde o taxista ja estava à nossa espera.
 A primeira paragem foi na Cascata Tegenungan. Estava um calor de morrer e tivemos de descer imensas escadas (e voltar a subi-las), mas vale bem a pena pela paisagem magnifica que nos é oferecida ao longo do caminho. São cenários dignos de filme. Senti-me uma privilegiada!
 
Vista para a cascata
Don't worry be sexy, but no naked
   Depois da grande descida, deparámo-nos com a beleza inexplicável de uma cascata enorme e cheia de força. A água não estava tão límpida como é costume na época alta, mas deixa qualquer um de boca aberta na mesma.
   Ficámos impressionados com a quantidade de balineses que estavam a trabalhar naquele local. Arranjavam o cimento, faziam pontes com canas e até estavam a construir o que nos pareceu ser um "posto de vigia" com troncos apanhados por ali. É incrível a força de vontade e alegria destas pessoas, que mesmo com condições precárias continuam a dizer "hello" , "good morning" e "how are  you" a pessoas que não conhecem e que provavelmente nunca mais irão ver!
   Tirámos umas fotografias e pusemos pés ao caminho (o taxista tinha-nos dado 45 minutos para a visita). Pagámos 10.000 rpi para poder descer à cascata.

Trabalhadores na cascata

Tegenungan Waterfall

  Continuámos a viagem. Durante o caminho fomos conversando com o taxista acerca do trânsito confuso. Eles conduzem do lado esquerdo e isso por si só já complica. Mas se juntarmos ultrapassagens em linhas contínuas, buzinadelas constantes e muitas, mas mesmo muitas motas que parecem andar umas em cima da outras, fica impossível conduzir ali para qualquer europeu!
   O segredo para o baixo número de acidentes está no respeito uns pelos outros! Não levam a mal que alguém esteja com pressa ou queira passar mais rápido só porque sim. "A maioria dos acidentes são provocados pelos turistas" - disse ele!
   Parámos para visitar o Goa Gajah Temple (Goa=caverna ; Gajah=elefante). É um local espiritual de meditação. Encontrámos por lá, além de muitos turistas e uma vista invejável, bastantes balineses a desenhar. As características das estátuas e das construções são hindus e budistas e existe também uma espécie de piscina  (escavada em 1954) com sete estátuas de anjos hindus a segurar um jarros que deitam água onde as pessoas podem ir "purificar a alma".

Goa Gajah Temple
Goa Gajah Temple
Goa Gajah Temple

Goa Gajah Temple

  Toda a zona de Ubud e arredores está envolvida por uma enorme e variada vegetação e por isso as paisagens tornam os locais mais bonitos seja no verão ou no inverno.
   Seguimos para o Gunung Kawi Temple.
  Para entrarmos em qualquer templo é obrigatório o uso de sarong. O sarong é um pano utilizado tanto por homens como por mulheres para tapar as pernas. Como eu levei vestida uma saia comprida não precisei do Sarong,  Mas foi sem dúvida hilariante ver um hindu a vestir-te uma "saia". Fica o registo 😊 (o sarong é emprestado gratuitamente).

Cheio de estilo 
   Oh não!  Escadas outra vez... descemos muito e ao mesmo tempo pudemos apreciar os arrozais, as lojas locais e sentir os espírito balines ao máximo.
 
Campos de arroz

Gugung Kawi Temple

Gunung Kawi Temple


   Na época baixa a chuva é uma constante e para nós não foi exceção.  Enquanto passeávamos começou a chover, mas nem por isso desistimos.
   Em Bali, de Novembro a Janeiro é a altura da chuva e por isso chove quase todos os dias durante duas ou três horas. Mas o turismo e o comércio não  param. Continuámos a ser constantemente abordados pelas pessoas locais para nos tentarem vender qualquer coisa. Eles conseguem ser muito chatos!
   A chuva decidiu atrapalhar os nossos planos e por isso decidimos seguir para o próximo destino - Tegallalang Rice Terrace.

Chuvas tropicais 
 
   Foi sem dúvida das paisagens mais marcantes, a que tivemos durante o almoço. A natureza é impressionante, isso eu já sabia, mas depois de me deparar com a beleza de Ubud dificilmente encontro outras que superem o que vimos por aqui.

Tegallalang Rice Terrace
A almoçar com a melhor vista de sempre

Tegallalang Rice Terrace


   A comida é diferente. Existem algumas coisas obrigatórias que devem ser provadas como o nasi goreng, o mie goreng ou o satay.  Eles utilizam bastante frango, legumes, molho de soja e principalmente molho de amendoim (deste último não sou grande fã). A maioria de vezes o que faz diferença é a apresentação dos pratos, com ar tropical e muito apetecível.

Nasi Goreng 
   De regresso ao centro de Ubud ainda demos uma voltinha para conhecer uns templos perto do Palácio.
 
Pura Taman Kemuda Saraswati Temple
   Tal como referi anteriormente aqui ficam algumas regras para entrar nos templos em Bali e assistir a algumas cerimónias.


   No caminho para o hotel ainda houve tempo para uns registos que embora so perceba quem os vive, farão toda a diferença para mais tarde recordar.

Campo de futebol do Centro de Ubud

   À noite fomos assistir a um espetáculo de dança balinesa "Barong Dance". Pagámos 100.000 rpi cada um. Vale a pena assistir mas achámos que era longo demais e um pouco monótono porque na verdade não sabíamos bem qual a história retratada.  

Barong Dance

   Não era suposto isto ficar tão longo... e fica ainda tanto por contar sobre este dia.
  Está a ser uma experiência incrível e única!! Como seria de esperar!
     A viagem continua...

Por aí com amor . .. e contigo!

Teresa Martins




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